terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Um exemplo.

Um arquitecto cego que, "só" por não ver, não deixa de exercer a sua profissão. Em vez de desenhos "normais" usa um papel especial que faz o desenho em relevo ou, para trabalhos mais elaborados, recorre a moldes de barro.
Um arquitecto que também é professor no Instituto Superior Técnico, e que, por aquilo que vi, desenvolve com os alunos uma relação muito interessante de mútua ajuda e aprendizagem.
Uma pessoa que cegou e que não deixou de acreditar que podia continuar a ter uma vida "normal" e que, neste momento, estuda para tirar o doutoramento.

Uma pessoa que me fez pensar que a vida vale a pena. Mesmo com algumas contrariedades. É só preciso não desistir!

A ver se não me esqueço!

A história deste homem, passou agora mesmo num programa na RTP1, chamado de "30 minutos". Para quem não sabe, é um programa que, em 30 minutos, conta pequenas histórias - uma especie dos "60 minutos" da BBC.

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